quarta-feira, outubro 26, 2005

O papel do Presidente da República no actual contexto português é por muitos desconhecido. Este é o último garante da estabilidade política do nosso país, como o comprovou recentemente, e muito bem, o Dr. Jorge Sampaio.
Confesso que nas próximas eleições não terei qualquer dúvida para quem irá o meu voto. O Dr. Mário Soares foi desde sempre um combatente da Liberdade. Foi ele que de uma forma decisiva derrotou o perigo comunista no famoso verão quente. Foi o Dr. Soares que, muito corajosamente, implementou o rigor em 1983-85 e com a ajuda do FMI evitou que Portugal caísse na bancarrota. Foi o Dr. Soares o grande defensor da nossa adesão à CEE.
Mário Soares, homem de diálogo e europeísta convicto, deixou um legado muito importante nos 10 anos que esteve no Palácio de Belém (1986-1996).
Voto em Soares não por aquilo que fez, mas por tudo aquilo que ainda irá desenvolver.
Mário Soares é fundador do PS e da Democracia Portuguesa e é a sua principal referência ideológica. Outros porém limitaram-se a apanhar a boleia do trabalho desenvolvido pelos pioneiros.
Homens com o nosso candidato não tem prazo de validade. São aliás com o vinho do Porto. O quanto aprendi ao assistir às palestras que Mário Soares leccionou na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, melhorando com o passar dos anos e o acumular de experiência. Mário Soares tem 80 anos? Isso, num país desenvolvido, é uma grande mais-valia. Quem não se recorda de quanto deliciosas e lúcidas eram as saudosas intervenções e as análises do Dr. Fernando Valle já com mais de 100 anos de vida? Só quem não teve a sorte de o ouvir, com toda a certeza. Deixemo-nos de provincianismos pseudo-intelectuais.
E, que eu saiba, o Dr. Mário Soares nunca vendeu os seus ideais nem por estátuas nem por outra coisa qualquer. Alguém enfiará a carapuça? Eu sei, mas não digo.

sábado, abril 30, 2005



A queima das fitas realiza-se este ano entre os dias 6 e 13 de Maio. Vale bem um pulinho a Coimbra. Mais informações podem ser encontradas aqui.

terça-feira, abril 12, 2005

Estratégia de Coimbra: Conhecimento e Inovação


Coimbra necessita de uma estratégia que defina, de uma vez por todas, em que linhas deve assentar o seu desenvolvimento. Neste sentido é fundamental capitalizar os factores que verdadeiramente oferecem uma vantagem competitiva à cidade. Conhecimento e Inovação, são estas as duas traves mestras nas quais deve assentar o desenvolvimento de Coimbra.

É necessário de uma vez por todas colocar ao serviço da cidade e da região o imenso potencial de conhecimento que todos os anos brota das instituições de ensino superior. Para isso é urgente delinear um plano de acção estratégico que apoie de forma sustentada a vontade empreendedora dos jovens licenciados.

Para que a Estratégia de Coimbra seja uma realidade impõe-se uma mudança nas mentalidades das principais instituições do concelho. Tanto as Instituições de Ensino Superior como a Câmara Municipal têm o dever de assumir o compromisso de criar novas sinergias.

A aposta em pequenas empresas de forte incorporação tecnológica, é fundamental para a criação de um equilíbrio dinâmico entre o desenvolvimento económico e a criação de novos empregos.

É inadiável a concretização deste objectivo estratégico, sob pena de Coimbra prosseguir o seu trajecto descendente no plano regional e nacional. Um comportamento de sinal contrário não será perdoado pelos jovens conimbricenses.

Uma segunda vertente desta estratégia, tem que assentar na aposta em políticas que incrementem os índices de Qualidade de Vida. A cultura, o desporto e o ordenamento urbanístico têm de ser preocupações centrais no plano de desenvolvimento de Coimbra.

Consolidar a rede de organizações culturais já existente é uma tarefa prioritária. A criação de novos espaços e mecanismos de apoio financeiro, aliado a uma política de proximidade com as escolas, será um impulso decisivo para a formação de novos públicos.

Também no desporto, a cidade deve o quanto antes procurar rentabilizar o enorme esforço de investimento feito nos novos espaços desportivos. Coimbra deve assumir-se como ponto de passagem obrigatória de algumas das grandes competições internacionais.

No plano urbanístico, urge colocar um ponto final aos constantes atropelos feitos ao PDM. É vital adoptar uma política de

requalificação e reordenamento do tecido urbano ao invés de um
crescimento selvagem. É necessário criar um plano de expansão
que contemple tanto a qualidade e harmonia arquitectónica como
uma mobilidade real com o mínimo recurso possível ao
automóvel.


Neste sentido, o metro de superfície tem de ser posto ao serviço das populações o quanto antes, e de uma vez por todas deixar de servir de "boleia" só para alguns.

É também fundamental criar condições para a remoção dos obstáculos que ainda persistem no que toca à emancipação dos jovens. Referimo-nos em concreto, às questões relativas ao Emprego e à Habitação Jovem. É por isso necessária a criação de um Plano de Emancipação Jovem que aglutine estas duas vertentes.

Uma sociedade avançada exige uma juventude emancipada, mais confiante, participante e dinâmica. A emancipação é fundamental para que a nossa geração possa dar o seu contributo para o desenvolvimento e progresso de Coimbra.

Importa combater o trabalho precário e o desemprego, bem como dinamizar um verdadeiro mercado de compra ou arrendamento a preços controlados.

Uma aposta séria na educação tem que ser assumida como um investimento e não como uma despesa. É preciso não fazer letra morta do Artigo 73º da Constituição da República "Todos têm direito à educação e à cultura".

Tal como delineado no Plano Tecnológico, assume para nós particular importância uma política estrutural que aposte no ensino técnico-profissional ao nível do secundário e no ensino científico-tecnológico ao nível do superior. Só desta forma se obtém uma força de trabalho técnico mais especializada e competitiva.

O debate sobre os grandes temas de cidadania é também um desígnio desta candidatura. Uma sociedade moderna, baseada na tolerância e na igualdade social, não pode fechar os olhos aos mais diversos tipos de descriminação, sejam eles de natureza religiosa, social, racial ou sexual

Cabe à Jota Esse ser o elemento catalisador nesta nova Estratégia de Coimbra. Sabemos que é um plano ambicioso, mas não seríamos capazes de pedir menos para a nossa cidade. A nossa missão é fazer com que esta seja também uma estratégia do Partido Socialista em Coimbra.


Aproximam-se desafios de extrema importância. É fundamental unir esforços. Com esta estratégia, com o PS e com os seus jovens estamos certos que Coimbra tem futuro.

NOTA: Este texto fazia parte do programa eleitoral do projecto "Mãos à Obra". Pelo seu elevado interesse acho merecedor de ser divulgado.

quarta-feira, setembro 15, 2004

Notas dos ultimos colocados na FEUC:
Economia 108,0
Gestão 117,5
Relações Internacionais 137,5
Sociologia 134,0

sexta-feira, maio 14, 2004

Durante esta Queima das Fitas, em Coimbra, assisti a algo que nunca imaginei ser possível: pessoas de traje e com sapatilhas, com altas argolas, a usar relógios nos pulsos e piercings, com saias que mais pareciam mini-saias, etc. Coisas que afrontam o código da praxe e revela uma enorme falta de sensibilidade dos seus autores.

Faço votos que a capa e a batina não se transforme num qualquer vestuário sem qualquer outro significado. Façam o favor de respeitar as pessoas que acham que essa capa negra representa muito dos momentos mais enriquecidores que passaram nesta secular Academia. Nós agradecemos.

Senhores Dirigentes da AAC: acabem com esta trapalhada e comecem a fazer qualquer coisa para a impedir.

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Caros Amigos:

Convido-os a visitarem as obras no Estaleiro

Saudações Académicas

segunda-feira, julho 07, 2003

PARA:
Todos os alunos da licenciatura em
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS


CARTA ABERTA

Caros Colegas, Estimados Amigos,

Realizou-se no dia 27 de Março aquela que, muito provavelmente, terá sido a RGA mais concorrida durante os 14 anos de existência do nosso curso que, inclusive, teve um importante acompanhamento por parte dos principais órgãos de comunicação social de Coimbra.

Uma RGA que teve como objectivo a discussão da então proposta de reforma curricular da nossa licenciatura, onde tivemos a honra de contar com as presenças do Prof. Doutor João Lisboa e do Prof. Doutor António Martins. Uma palavra de agradecimento, igualmente merecida, para todas as diversas comissões de curso e para o NEGE/AAC que sempre fizeram força pelos interesses dos estudantes.

Considerando a reforma curricular globalmente positiva, com algumas medidas que eu e vários outros alunos vínhamos lutando para implementar. Destaco: criação das cadeiras de auditoria e de logística ; a diminuição das cadeiras anuais no 1º ano ; o aumento das cadeiras opcionais ; o estágio passar a contar para a média final do curso e a desvalorização curricular de certas cadeiras cuja utilidade para a vida prática é, no mínimo, extremamente duvidosa.

No entanto, algumas situações me preocupavam. A mais latente prendia-se com o facto de um estudante poder ter feito, por exemplo, a cadeira de M.Q.G. com 5 créditos e passar a ter equivalência apenas a 2,5 créditos. Seria uma situação extremamente injusta. Dei conta dessa minha preocupação nas duas últimas reuniões do Conselho Pedagógico da FEUC. Fiz chegar, por diversas vezes, essa mesma preocupação ao coordenador da licenciatura. O Professor João Lisboa decidiu aceitar a sugestão dos estudantes e por uma questão de JUSTIÇA, os alunos irão ficar com os créditos que cada cadeira valia na altura em que a fizeram. Por exemplo, se um estudante tiver feito M.Q.G. com 5 unidades de crédito ficará com equivalência a 2,5 créditos à cadeira de M.Q.G. na nova reforma curricular e também a 2,5 créditos a cadeiras de opção. O mesmo se passa, por exemplo, a I.G.O. ou a Informática.

Qualquer dúvida, agradeço que seja enviada em e-mail para HERRY@IOL.PT .

Sem mais de momento, queiram aceitar as sempre cordiais Saudações Académicas.

COIMBRA, 20 de MAIO de 2003


O representante de OGE no Conselho Pedagógico da FEUC,




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(Humberto Coelho)

terça-feira, junho 24, 2003

Dou por aberto o Blog da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Divirtam-se